O Amigo Imaginário
Quem nunca viu crianças que brincavam sozinhas conversando consigo mesmas inventando histórias? Meninos criando competições de carrinhos e meninas brincando de casinha servindo chá e conversando com sua boneca? A criança tem seu amigo imaginário como alguém com quem possam brincar e lhes fazerem companhia. A criança reproduz situações vividas do dia - a – dia através do brincar.
A concepção de um amigo imaginário faz parte do desenvolvimento da criança e pode ser considerado com naturalidade. Na primeira infância não há porque se preocupar. Crianças em idade entre dois a cinco anos constroem um mundo cheio de contos e fantasias tais como fadas, duendes e outras fabulosas imaginações fantásticas. No entanto, é preciso observar à mensagem que a criança quer passar com tais imaginações e fantasias.
O “amigo imaginário” ou invisível é a criação que faz parte do chamado ‘pensamento mágico’ infantil. É uma figura dramática, ou seja, um personagem criado pela criança com a finalidade de auxiliar o desenvolvimento, a compreensão de acontecimentos e a elaboração de sentimentos que sucedem em diferentes situações. O “amigo imaginário” tem função de amparo ou ainda “válvula de escape” - atividade ou comportamento repetitivo que proporciona alívio emocional.
Conforme a precisão da criança, o “amigo imaginário” ganha diferentes características. Elas lançam mãos de sua fantasia e criatividade construindo histórias e dramatizações, transformando brinquedos em personagens reais que serão seus companheiros nas brincadeiras, nos jogos, nos passeios e em algumas ocasiões de sua vida. Apesar de constituir um relacionamento natural com esse amigo, a criança tem consciência que tal amigo não existe.
Na maior parte dos casos, a criação de um “amigo imaginário” é desencadeada por mudanças de costumes ou circunstâncias de estresse e ansiedade, que acabam modificando a rotina da criança. De acordo com a literatura infantil, em geral, podem se revelar com o nascimento de um irmãozinho, a separação dos pais, a perda de alguém na família ou outras pessoas queridas ou até mesmo de seu bichinho de estimação, a mudança de um professor, mudança de escola, entre outros motivos. Todos esses acontecimentos de certa maneira podem vir a gerar sentimentos de angústia, ansiedade e expectativa na criança. Temem não ser aceitas e muitas receiam não saberem lidar com experiências novas.
Podemos concluir que a criação do “amigo imaginário” auxilia a criança a lidar com mudanças de hábitos, rotinas, com suas angústias, ansiedades, medos, estresse, perdas, além de outras experiências que causam fragilidade no seu psicológico.
A atitude a ser adota pelos pais perante a conduta da criança em construir tal fantasia e ainda manter uma relação interpessoal com essa criação, deve ser baseada no entendimento e principalmente no respeito, já que tal comportamento é considerado natural na fase do desenvolvimento cognitivo infantil. Não se pode zombar da criança e nem questioná-la acerca do realismo de tal “amigo”, para que ela não se sinta ofendida nem tão pouco constrangida. Porém, essa atitude, apesar de compreendido e respeitado, não deve ser estimulado, evitando assim um estímulo reforçador por parte da criança.
Os pais podem se manifestar contra o comportamento da criança se caso for observado que tal “amigo imaginário” passou a influenciar a vida e condutas da criança, prejudicando seus relacionamentos sociais com crianças da mesma idade, prejudicando a relação pais x filhos, ou ainda se estiver gerando na criança um sentimento de poder e assim a criança passa a acreditar que possui super poderes e pode vir a se colocar em situações de risco. Deve-se considerar também como preocupante caso na adolescência o “amigo imaginário” ainda existir. Aos seis anos, o “amigo imaginário” é suprido pela presença real de um amigo. Portanto, se a presença do “amigo imaginário” ainda persistir é necessário a busca de auxílio médico e psicológico.
Para que se possa ser evitado à criação de um “amigo invisível” na vida de uma criança, os pais devem possuir uma boa relação afetiva e uma ótima comunicação com a criança. A falta de um bom vínculo afetivo e diálogo geram uma tensão e mal estar no ambiente familiar.
As crianças precisam dos pais. Os pais oferecem toda a base e estrutura adequada para se construir e viver laços onde as crianças se sintam seguras e protegidas.
É muito importante saber o que seus filhos estão fazendo ou pensando. Saber como eles estão reagindo às mudanças da casa, as atitudes dos pais e irmãos.
DÉBORA TRINDADE LANNA
CRP: 08/13539
Graduada pela Universidade Luterana do Brasil ULBRA – Manaus/AM
Formação em Tanatologia pela (RNT) Rede Nacional de Tanatologia - Manaus/AM
Formação em Acompanhamento Terapêutico pela FOCO CONSULTORIA e DESENVOLVIMENTO HUMANO - CTBA
Formação em Comportamento Alimentar Programa RAFCAL - CTBA
Especialização em Terapia Cognitiva Comportamental - cursando pelo Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva – CTBA
A concepção de um amigo imaginário faz parte do desenvolvimento da criança e pode ser considerado com naturalidade. Na primeira infância não há porque se preocupar. Crianças em idade entre dois a cinco anos constroem um mundo cheio de contos e fantasias tais como fadas, duendes e outras fabulosas imaginações fantásticas. No entanto, é preciso observar à mensagem que a criança quer passar com tais imaginações e fantasias.
O “amigo imaginário” ou invisível é a criação que faz parte do chamado ‘pensamento mágico’ infantil. É uma figura dramática, ou seja, um personagem criado pela criança com a finalidade de auxiliar o desenvolvimento, a compreensão de acontecimentos e a elaboração de sentimentos que sucedem em diferentes situações. O “amigo imaginário” tem função de amparo ou ainda “válvula de escape” - atividade ou comportamento repetitivo que proporciona alívio emocional.
Conforme a precisão da criança, o “amigo imaginário” ganha diferentes características. Elas lançam mãos de sua fantasia e criatividade construindo histórias e dramatizações, transformando brinquedos em personagens reais que serão seus companheiros nas brincadeiras, nos jogos, nos passeios e em algumas ocasiões de sua vida. Apesar de constituir um relacionamento natural com esse amigo, a criança tem consciência que tal amigo não existe.
Na maior parte dos casos, a criação de um “amigo imaginário” é desencadeada por mudanças de costumes ou circunstâncias de estresse e ansiedade, que acabam modificando a rotina da criança. De acordo com a literatura infantil, em geral, podem se revelar com o nascimento de um irmãozinho, a separação dos pais, a perda de alguém na família ou outras pessoas queridas ou até mesmo de seu bichinho de estimação, a mudança de um professor, mudança de escola, entre outros motivos. Todos esses acontecimentos de certa maneira podem vir a gerar sentimentos de angústia, ansiedade e expectativa na criança. Temem não ser aceitas e muitas receiam não saberem lidar com experiências novas.
Podemos concluir que a criação do “amigo imaginário” auxilia a criança a lidar com mudanças de hábitos, rotinas, com suas angústias, ansiedades, medos, estresse, perdas, além de outras experiências que causam fragilidade no seu psicológico.
A atitude a ser adota pelos pais perante a conduta da criança em construir tal fantasia e ainda manter uma relação interpessoal com essa criação, deve ser baseada no entendimento e principalmente no respeito, já que tal comportamento é considerado natural na fase do desenvolvimento cognitivo infantil. Não se pode zombar da criança e nem questioná-la acerca do realismo de tal “amigo”, para que ela não se sinta ofendida nem tão pouco constrangida. Porém, essa atitude, apesar de compreendido e respeitado, não deve ser estimulado, evitando assim um estímulo reforçador por parte da criança.
Os pais podem se manifestar contra o comportamento da criança se caso for observado que tal “amigo imaginário” passou a influenciar a vida e condutas da criança, prejudicando seus relacionamentos sociais com crianças da mesma idade, prejudicando a relação pais x filhos, ou ainda se estiver gerando na criança um sentimento de poder e assim a criança passa a acreditar que possui super poderes e pode vir a se colocar em situações de risco. Deve-se considerar também como preocupante caso na adolescência o “amigo imaginário” ainda existir. Aos seis anos, o “amigo imaginário” é suprido pela presença real de um amigo. Portanto, se a presença do “amigo imaginário” ainda persistir é necessário a busca de auxílio médico e psicológico.
Para que se possa ser evitado à criação de um “amigo invisível” na vida de uma criança, os pais devem possuir uma boa relação afetiva e uma ótima comunicação com a criança. A falta de um bom vínculo afetivo e diálogo geram uma tensão e mal estar no ambiente familiar.
As crianças precisam dos pais. Os pais oferecem toda a base e estrutura adequada para se construir e viver laços onde as crianças se sintam seguras e protegidas.
É muito importante saber o que seus filhos estão fazendo ou pensando. Saber como eles estão reagindo às mudanças da casa, as atitudes dos pais e irmãos.
DÉBORA TRINDADE LANNA
CRP: 08/13539
Graduada pela Universidade Luterana do Brasil ULBRA – Manaus/AM
Formação em Tanatologia pela (RNT) Rede Nacional de Tanatologia - Manaus/AM
Formação em Acompanhamento Terapêutico pela FOCO CONSULTORIA e DESENVOLVIMENTO HUMANO - CTBA
Formação em Comportamento Alimentar Programa RAFCAL - CTBA
Especialização em Terapia Cognitiva Comportamental - cursando pelo Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva – CTBA